Ninjas Gaiden ETERNAL
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RPG de Naruto 10/10


País do Vento - Sunagakure

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Akane Hanako
Uchiha Shiori
Narukami Amane
Chinoike Arisu
Yata Totsuka
9 participantes

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A resposta que recebera do Daimyo não a deixou abalada, sequer envergonhada; Hanako mais que ninguém sabia que quando se tratava das ruínas ele não havia movido uma palha sequer para ajudá-los, apesar de sim se preocupar com o resto do país, pelo menos melhor que Ida (não que a covarde assassina fosse um parâmetro para qualificar alguém). Com os comentários estratégicos e perguntas de um dos mascarados do outro time, a única coisa que chamou atenção da ruiva fora a questão levantada sobre as motivações de Kizunagakure para com o País do Vento. Por baixo da máscara levantou uma sobrancelha e voltou sua atenção para Norio, esperando que ele lhe deixasse escapar quaisquer informações sobre os planos pérfidos de Ida, porém o Daimyo tampouco sabia. Hanako acreditava fortemente que alguma outra tragédia estava aguardando aquela terra desolada, como se os anos de desgraça já não bastassem; e, também acreditava que isso poderia ter alguma coisa a ver com a tentativa de Kizuna em retornar ao campo de batalha,sem dúvida estariam tramando algo.

A estratégia da missão sugerida não estava de acordo com os planos iniciais do Esquadrão Vermelho previamente arquitetados nas ruínas, no entanto agora com mais informações a kunoichi percebia que talvez lhes coubesse mais o plano de Norio, por enquanto. Esperava que a infiltração lhe trouxesse mais informações sobre os terremotos, que conseguisse proteger os civis e que de tabela acabasse descobrindo alguma coisa sobre as intenções de Ida, mas o seu principal objetivo era sem dúvida conseguir prover ao seu pobre povo.

Assim que o Daimyo timidamente depositou o dinheiro na mesa, Hanako pensou que para ela de nada valeria a quantia porém aceitou a oferta pensando que já seria uma pequena quantia a se juntar para ajudar o povo das ruínas e, por eles e para eles, aceitou. Eles mal tinham o que comer, fornecer comida era a prioridade, enquanto não tinham a zona rural, Hanako poderia comprar alguma comida de qualidade e outros suprimentos para todos se manterem por algum tempo. Para os de Suna qualquer ajuda seria bem vinda, não importa se estivessem usando máscaras e se auto intitulando "deuses da morte" enquanto tentavam estabelecer um contrato de confiança entre as duas equipes.

Hanako ficou surpresa com a condição dos shinigamis de, no futuro, possuírem parte das riquezas das minas. Cada mercenário tinha seu preço, afinal e ela não se sentia ofendida com a oferta que lhe pareceu minimante justa. Ela mesma se comprometera mentalmente a ter uma garantia das partes férteis da zona rural assim que conseguissem tomá-las, no entanto somente apresentaria suas condições quando lhe fosse incumbida a missão. Por enquanto Hanako silenciosamente observava todas as interações, esperava a boa vontade de Ryu assim como esperava o comportamento bizarro de Yata. Ela era uma líder, não uma mãe e todos ali eram adultos e perfeitamente capazes de responder por si, não repreendeu as atitudes do moreno mas assim que o mesmo depositara suas mãos nos ombros da ruiva com rapidez ela se desvencilhou e, retirando uma faixa vermelha que parecia mais uma decoração normal de seu kimono, apresentou sua bandana aos presentes.

— Espero que possamos trabalhar bem juntos, conto com vocês assim como podem contar comigo. Garantimos competência em combate e nossa palavra de shinobi que honraremos nossos compromissos de forma séria e responsável, esperamos o mesmo de todos vocês. Quanto às idiossincrasias de cada um —  desta vez olhou para Yata se referindo ao episódio anterior que parecia tê-los incomodado —Entendam que nada é pessoal, todos aqui têm seus demônios internos e, algumas vezes, eles simplesmente falam um pouco mais alto. Gostaria, apesar das máscaras e falsas identidades, que enquanto equipe fossemos completamente honestos uns com os outros estrategicamente falando. Esta é a minha única condição para com o grupo — não esperava que fossem todos bons amigos e sinceramente não galgava isso, afinal eram mercenários contratados, o que significava que seriam voláteis e talvez não se estabelecessem ali por muito mais tempo, inobstante Hanako estava aberta à boa convivência e demonstrou isso tudo com sua fala, apesar da ainda desconfiança inicial que lhe era algo completamente normal: seu próprio noivo demorou muito tempo para conseguir a confiança da ruiva, ela era uma montanha um pouco difícil de ser escalada nesse sentido.

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Hayato não era do tipo severo, poucas vezes assumia um papel rígido quando se dedicava a ensinar mas naquele momento a necessidade de uma lição deveria vir dura para quanto ao jovem Ryu, seu semblante se enrijeceu ainda mais quando Yata também revelou seu rosto. A cara de Hayato naquele momento era tão assustadora quanto a máscara que a cobria mas ainda assim se esforçava para manter sua linguagem corporal em sentido, disfarçando suas reais emoções.

Mesmo com os Shinigamis também revelando suas identidades, Hayato não sentia que aquele era o lugar para fazer novos amigos, com certeza o ar parecia mais leve mas ali naquela situação eles ainda não passavam de mercenários enviados para trabalhar e Hanako continuava a ser uma figura cuja a identidade deveria ser protegida.

As condições feitas pelo líder do outro grupo foram razoáveis mas não agradáveis, Hayato não concordava com o pedido de espólios das minas, para ele um pagamento onde não se criava dependências seria mais viável. Sobre a passagem livre do grupo, isto levantou perguntas na mente dele, não sabia se o grupo tinha planos futuros por ali ou se era apenas um pedido estratégico para casos futuros mas ele sabia bem que Suna pertencia à Princesa Escarlate e nada ou ninguém que oferecesse ameaças ao seu povo seria permitido perto de seu território.

Ryu outra vez se adiantava tomando suas próprias decisões imprudentes. Havia mostrado sua bandana e jurado por ela enquanto a Hanako ponderava sobre a situação. Toda a tensão da situação parecia se voltar para com ele, Hayato conhecia a relação de irmãos que os dois tinham entre eles mas seu comportamento era de total desacato e falta de respeito para com a sua líder.

Hanako não demorou a dar sua resposta final e finalmente mostrou sua posição, a qual ele se mostrou de acordo, também revelando sua bandana que se enrolava junto a faixa que prendia a espada em sua cintura e então fazendo uma leve reverência em direção ao Daimyo.

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Shiori estava com medo do que poderia acontecer a seguir. Desde que fugiram de Konohagakure como criminosos, tinha medo de ser reconhecido e caçado como um animal. Não queria enfrentar os seus antigos companheiros, mas sabia que, uma hora ou outra, o confronto aconteceria. O pior de tudo era que sabia que não hesitaria. Era doloroso, sufocante, mas não podia evitar; tinha um juramento a cumprir. Deixar que aquelas pessoas descobrissem quem realmente eram poderia ser o estopim para uma catástrofe, mas confiava em Shiro e nos planos que ele tinha para o futuro.

De alguma forma, Shiori sentiu um certo calor no peito ao ver o gesto e a fala do Daimyō do fogo. Era alguém realmente preocupado com o próprio povo, como um líder deveria ser. Lembrava-o de Arashi, o Nidaime Hokage, que havia se sacrificado para salvar Konoha da destruição completa. Queria que o seu sucessor fosse alguém semelhante, mas não foi o caao e agora estavam naquela situação. Pelo menos, agora tinham a aprovação do Daimyō e esperava que aquela relação se estendesse para além daquela missão.

Entretanto, a sensação calorosa desapareceu assim que a sua atenção voltou-se para o rapaz que se denominava Kuroi Usagi. Sem sombra de dúvidas, era alguém perturbado e desequilibrado; o que mais assustava Shiori era que tais características pareciam se tornar cada vez mais comuns em diferentes pessoas após a guerra. Teria deixado-o para lá se não fosse o olhar hostil que direcionava diretamente para Arisu. Sem nem mesmo notar, o punho segurou o cabo da Kagutsuchi, apertando-o com força, direcionando o seu olhar para o coelho; entretanto, Fubuki logo atravessou o seu caminho, tampando a visão do rapaz, em uma clara mensagem para não se exaltarem. O Uchiha mais novo respirou fundo, levando a mão anteriormente na Kagutsuchi até a da Chinoike. Tinha muito mais a perder se agisse imprudentemente, então deixou a sua atenção ser tomada agora pela líder do outro grupo.

No fundo, realmente queria que pudessem trabalhar juntos e se ajudar naquela situação, mas sobre ser honesto... Shiori já estava dando um salto de fé ao revelar a sua identidade, mas ainda havia tantos segredos trancados e que jamais poderiam ser revelados; sabia que, se descobrissem o que fizera ao povo de Sunagakure, corria o risco de entrar em mais uma luta até a morte. Assim que ela terminou o juramento e Fubuki retirou a máscara, Shiori fez o mesmo, deixando que os cabelos escuros lhe caíssem sobre o lado esquerdo do rosto, onde a faixa branca cobria onde um dia havia um olho.

Eu me chamo Uchiha Shiori. Podem me chamar de Shometsu — apresentou-se sem muito entusiasmo e sem esconder a hesitação na voz. Sentia medo e cada célula do seu corpo estava alerta. — Espero que possamos trabalhar bem juntos.

"Oho! Aniquilação, ein? Combina com a gente" comentou o demônio na mente de Shiori.

"'Sho' pode ser lido como 'apagar', e 'metsu' como 'destruição'" explicou para o demônio, desenhando os ideogramas em pensamento. "É a minha natureza. Eu só sei destruir. Acho que todos nós entendemos o que onii-sama quis com os nomes que escolheu"

"Bem profundo. Mas então, quando vamos cortar aquele coelhinho ao meio? Ele parede delicioso" mesmo só ouvindo a sua voz, Shiori sabia que Kagutsuchi estava salivando. Repentinamente, começou a sentir fome e sabia que, independente do que comesse, ela não seria saciada; e só aumentaria enquanto enquanto não desse sangue para a espada.

"Calado. Depois eu caço alguma coisa pra você."

Suspirou. Era tudo o que precisava naquele momento. Tentou deixar a sensação de lado e voltou o seu olhar para Arisu; esperava que ela aceitasse a ideia de revelar o seu rosto tão bem quanto ele e Fubuki.

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Ryu começava a aliviar-se do peso de sua atitude anterior conforme mais membros se pronunciavam e abandonavam suas máscaras. Ao mesmo tempo, conseguia sentir a tensão liberada por Hayato que estava ao seu lado, o rapaz parecia quieto e não participava da comoção, mas o ruivo entendia só de estar em sua presença que seu humor não era dos melhores.

O Uzumaki não tinha um jeito muito shinobi de agir, isso pois, shinobis não eram algo de sua admiração e jamais almejou ser um, seus objetivos apenas o obrigaram a tomar aquele caminho. Neste sentido, Ryu custava reprimir seu lado humano, mesmo que muitas vezes ele trouxesse prejuízos ao grupo, era um defeito que ele reconhecia, mas algo que também valorizava.

Era o completo contrário de Yata, que esboçava uma personalidade inumana, sugerindo sadismo e perversão em seu discurso, coisas que também se afastavam da conduta shinobi. Ryu colocou a mão sobre a testa e olhou para baixo, sentindo vergonha da iniciativa do moreno, mesmo assim a atitude grotesca era rotineira e não causava mais tanta comoção negativa no Uzumaki.

O ruivo preparava sua mente para escutar um grave sermão de seus companheiros mais tarde, quando o primeiro mascarado abandonou seu disfarce: um homem pálido de olhos igualmente pálidos, facilmente reconhecíveis como uma linhagem sanguínea famosa da Folha. Fitando curioso e com um certo brilho no olhar, notou a predisposição tímida do rapaz, admirando e simpatizando com sua postura. Aqueles olhos nunca haviam sido vistos por Ryu em toda sua vida, mas ele não pôde deixar de notar em como eram belos, esquecendo-se por um instante de todas as suas aplicações perigosas. Ryu assentiu a apresentação de forma cortês com uma reverencia curta, ainda em silêncio.

Logo mais Hanako finalmente expressou seus ponderamentos, com os quais Ryu concordava inteiramente. Ele sozinho não saberia como aplicar a proposta do Daimyo, mas confiava que a amiga tinha a habilidade, ela parecia lidar bem com a situação e não gerava o mesmo clima de insatisfação que Hayato. Admirou sua fala em defesa do comportamento excêntrico tando dele como de Yata, apenas reafirmando dentro de si que a Princesa Escarlate era não só uma fiel e poderosa líder, mas uma boa amiga.

Quando o rapaz ao lado de Fubuki também se revelou, apresentando-se como Shometsu, Ryu sentiu algo familiar naqueles dois, uma nostalgia regada a desconforto, naquele momento não tinha o que pensar ou sentir sobre, mas estava lá. Ele assentiu em silêncio mais uma vez à apresentação e logo deixou de lado aquela sensação, pensando que aquelas eram pessoas novas, coisa que o ruivo não via com muita frequência, coisa que sua humanidade pedia: conhecer novos amigos. Suas bochechas eram preenchidas por um vermelho sutil e seu coração acelerava levemente, o ruivo estava empolgado embora forçasse, naquele instante, uma postura mais rígida em respeito a seus colegas.

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Diante disso, Shiro pouco fez além de observar; era melhor, pra cada um daquele recinto, que Shiro continuasse exatamente onde estava. Queria visualizar até onde a situação iria — Fubuki, após o discurso da ruiva, o fez. A garota, à primeira instância, parecia ter a intenção de colaborar tanto quanto eles, o que era muito bom. Se ela era mesmo a líder do grupo, teria de confiar a ela o cuidado com seus membros, e por hora, era novamente interessante que continuasse. Shiro, novamente, nada mais fez do que observar.
Tanto o Hyuuga quanto o seu irmão caçula tomaram as rédeas quando retiraram a máscara, uma cortesia do contrato que simbolizava, também, a colaboração do time de mascarados. Não era exatamente com o que Shiro estava contando quando aceitou a missão, mas parecia mais promissor do que qualquer outra alternativa. Seria reconhecido em combate depois de alguns segundos, de toda forma.

Assim, seguindo o exemplo de seus irmãos, o Uchiha também levou a mão lentamente até a máscara — aquela provavelmente sendo a primeira vez em minutos que realmente realizava algum movimento —, retirando-a de seu rosto.
Abaixando-a na altura de seu peito, deixou à mostra, mesmo que momentaneamente, a sua face serena; cortada por uma distinta cicatriz, não mais chamativa do que seus olhos rubros. Aquilo parecia justificar a convicção do rapaz em fazer exigências e permanecer firme, como se soubesse o que aconteceria em seguida, pois, realmente, ele sabia. Aquele era o Sharingan — a herança do Clã Uchiha.

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Eu sou Uchiha Shiro, e como líder do grupo, garanto a colaboração. Pra essa missão, peço que, por gentileza, prossigam usando Kūhaku ao voltarem-se à mim. — não havia dúvidas. Ele era mesmo o Dragão Imperador da Vila da Folha. Aquela alcunha assombrava os campos de batalha.

Após a breve apresentação, novamente, estendeu a mão para o Daimyo, pedindo o pergaminho devolta para guardar consigo. Queria ver até onde iria a boa-fé entre as partes envolvidas.

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Sua concentração estava totalmente focada em ouvir toda informação que estava contida naquela reunião, a missão dos grupos se voltava para o território conquistado por Kizunagakure, a zona mais fértil de todo o País do Vento, onde grande parte das riquezas se encontrava, seria esse um dos motivos do país ter se tornado pobre com a saída de Sunagakure. A albina se lembrava da última vez que esteve naquele lugar, não eram boas lembranças, e isso deixava um nó em sua garganta, a três anos não havia feito nada que pudesse ajudar, o que resultou em sua quase morte e uma perda quase irreparável para o grupo. Aquela era a chance que ela tinha para ajudar em algo, e ela daria o máximo de si para conseguir.

Mesmo com o voto de sigilo dos demais, Amane hesitou, Fubuki, Shiro e Shiori já haviam retirado suas máscaras e revelado suas identidades, mas ela deveria mesmo fazer isso? Estavam sendo contratados pelo Daimyo mas, a albina não se sentia segura quanto a isso, mesmo em hesitação, ela o fez.

O capuz negro que cobria sua cabeça ia sendo retirado e aos poucos mostrava os longos cabelos brancos que havia por debaixo daquelas vestes, por fim, a mão direita foi até a máscara que estava em seu rosto, revelando orbes vermelhas e um rosto de expressão completamente neutra.

— Me chamo Narukami Amane. — a frieza em sua voz não era proposital — Por favor me chamem de Nanashi durante a missão. É um prazer conhecê-los. — dizia fazendo uma reverência bem breve com a cabeça.

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Havia se tornado um costume para a jovem médica deixar-se divagar levemente em situações como aquela. Oras, não sabia muito de estratégias de Guerra ou de batalhas em um geral, e tampouco se interessava muito pelo assunto, sabia que o trabalho de remendar os feridos resultantes daquelas conversas estariam nas próprias mãos, e isso — por hora — era mais que o suficiente para se preocupar. Contudo, não deixava de estar atenta as coisas que aconteciam ao seu redor, apesar de apenas captar uma palavra ou outra vindas de todos ali presentes. Não havia motivos para questionar Shiro e suas decisões, logo, não havia motivo para abrir a boca de qualquer forma naquele momento. Por isso, continuou a repassar mentalmente os materias de primeiros socorros e o kit cirurgico que havia conseguido usando uma parcela mínima do pagamento de uma das missões que havia feito em companhia de Shiori, se perguntando se realmente havia trazido tudo e se tudo estava devidamente organizado nos pergaminhos que carregava consigo.

Uma coisa a incomodava, porém. Sentia sobre si um olhar que não a era familiar e muito menos confortável. A teoria na cabeça da moça logo provou-se verdade quando ergueu os olhos ainda cobertos pela máscara de raposa, encarando com tanto desprezo e repulsa quando o olhar do rapaz da areia carregava para si. Um sorriso tomou conta dos lábios cuidadosamente pintados de vermelho — uma mistura de algumas ervas e flores daquela coloração — provando que mesmo que quieta, Arisu não era apenas alguém que se escondia atrás dos parceiros de time. Estava pronta para ativar o Ketsuryugan e perguntar sinceramente para o garoto se ele estava com fome e dizer que caras feias não a assustuvam, pelo contrário, quando as costas de Fubuki invadiram-a o campo de visão, os olhos levemente avermelhados tornando a serem de novo preenchidos pelo azul do céu de verão. Respirou profundamente, passando os dedos finos pelos cabelos lilases, como se aquilo houvesse a irritado muito mais do que amendrontado de qualquer forma. Qualquer que fosse a intenção do garoto, tudo que fizera fora atrair para si o desgosto da Chinoike.

Contudo, os pensamento de desagrado pararam de usar Yata como alvo no segundo em que o albino em sua frente retirava a máscara, se apresentando e sendo seguido por um à um de seu grupo. O estômago de Arisu se revirou, e o desconforto fez-se cada vez mais presente, fazendo com que o coração palpitasse no peito como um beija flor. Não temia por si. Temia pelos companheiros que amava como se fossem parte de si mesma, e novamente, sem mesmo perceber, pôs-se protetoramente em frente, desta vez, do Hyuuga e do Uchiha mais novo. Relutantemente desviou as íris azuis para Shiro, numa súplica muda para que não fizessem aquilo, pelo menos não agora, sendo ignorada quando o próprio líder do esquadrão terminara de retirar a própria máscara, seguido do Amane.

Suspirou, vendo que no final das contas, agora ou mais tarde, teriam que fazer aquilo. As mãos foram até o capuz que cobriam os cabelos, retirando-os e deixando a cascata de fios violetas recaírem suavemente pelas costas e ombros, longos o suficiente para tocarem a altura dos joelhos da moça. Junto dos cabelos, a máscara de raposa veio-se para baixo, revelando o rosto belo e de expressão contrariada da Chinoike, que piscou algumas vezes para acostumar-se com a iluminação que a falta de máscara a provocava, os cílios longos tocando-a as maçãs do rosto antes que os olhos azuis se erguessem para os demais.

Chinoike Arisu. — Falou, a voz melódica soando em tom sereno — Porém, peço-os para que se refiram à mim como Chūdoku enquanto estivermos em missão. Espero que cuidem bem de nós. — Logo, fez uma breve reverência, ainda permanecendo em frente aos dois membros mais novos que si, porém, agora voltando a atenção para o Daimyo, Shiro e a garota ruiva.

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Hayato decidiu finalmente falar, seria o mínimo de educação dar a eles o seu nome, meras formalidades já que iriam trabalhar juntos. Ele soltou um leve suspiro deixando que seu peito relaxasse e se apresentou ao grupo, afinal, bons modos eram parte importante de sua pessoa.

“Sou Hiroshi Hayato, gostaria de ser chamado de Kirisame enquanto nossa missão durar. Não irei mostrar meu rosto por hora mas tenho certeza de que irá acontecer em breve. Espero que sejamos uma boa equipe.”

Hayato fez uma leve reverência e deu uma boa olhada no grupo a sua frente. Ele olhou para Shiori em especial, sabia reconhecer outro espadachim quando via um. Estava ansioso para ver o que eles tinham para mostrar em batalha.

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Por mais que o clima tivesse ficado ainda mais tenso, Yata não conseguia conter a satisfação em ter atiçado o outro esquadrão, fora forçado a cobrir seu rosto com a máscara de Coelho Negro para que as risadas passassem despercebidas e não se tornassem ainda mais incômodas. Quando Hayato terminou seu discurso, o Totsuka levantou sua mão direita à vista de todos e disse: — Juro pela minha mão direita que serei um bom colega de equipe — e com algumas risadas em tom quase inaudível, o rapaz curvou-se em forma de reverência. Estava disposto a trabalhar junto aos Shinigami.

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CAPÍTULO 01 — RESSURREIÇÃO

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País do Vento - Sunagakure - Página 9 ENOMOTO_NORIO

Assim que terminou o seu juramento, passou a observar os jovens. Estava evidentemente tranquilo, até a estranha aparição de Totsuka Yata, sussurrando-lhe sem quaisquer fundamentos. Em vez de espantar-se ou enfurecer-se, o homem apenas suspirou, deixando que o cansaço tomasse conta do seu rosto e nada disse até que ele se afastasse. Já era um homem velho, que lutara por muito tempo pelo povo do País do Vento, mesmo antes dos ninjas surgirem no deserto. Não se abalaria por um jovem desequilibrado que nada sabia. Enfim, manteve-se quieto enquanto ouvia os juramentos e as revelações.

Assim que, um por um dos Shinigami, revelavam as suas verdadeiras identidades, Norio finalmente mostrou verdadeiro espanto, principalmente quando foi a vez de Shiro mostrar quem era. Mesmo que não se envolvesse diretamente na guerra, sabia de quem aquelas pessoas se tratavam, principalmente os Uchiha e o Hyuuga. Seus nomes eram conhecidos para aqueles que foram ativos nos campos de batalha nos últimos anos.

Norio: Entendo... vocês...

O Senhor Feudal cobriu a boca com uma das mãos, parecendo perdido em seus pensamentos. Parecia que, de alguma forma, estava em um conflito interno, mas era evidente que havia nascido certa esperança naqueles olhos tão vividos. Ao fim, notou a mão estendida de Shiro, rapidamente entendendo que ele queria o pergaminho. O Daimyō hesitou por alguns segundos, mas o entregou, mantendo os seus olhos no Sharingan do líder Shinigami. Estava depositando a sua esperança naquele gesto.

Norio: Novamente, muito obrigado pelo apoio. Estarei à disposição a qualquer momento caso precisem de algo — disse a todos ali. — No mais, estão livres para partir a qualquer momento ou repousar em Rōran caso necessitem. A viagem deve ter sido longa — o Daimyō deixava claro que poderiam ir embora quando quisessem, mas ainda estaria disponível para qualquer outro assunto.

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