A resposta que recebera do Daimyo não a deixou abalada, sequer envergonhada; Hanako mais que ninguém sabia que quando se tratava das ruínas ele não havia movido uma palha sequer para ajudá-los, apesar de sim se preocupar com o resto do país, pelo menos melhor que Ida (não que a covarde assassina fosse um parâmetro para qualificar alguém). Com os comentários estratégicos e perguntas de um dos mascarados do outro time, a única coisa que chamou atenção da ruiva fora a questão levantada sobre as motivações de Kizunagakure para com o País do Vento. Por baixo da máscara levantou uma sobrancelha e voltou sua atenção para Norio, esperando que ele lhe deixasse escapar quaisquer informações sobre os planos pérfidos de Ida, porém o Daimyo tampouco sabia. Hanako acreditava fortemente que alguma outra tragédia estava aguardando aquela terra desolada, como se os anos de desgraça já não bastassem; e, também acreditava que isso poderia ter alguma coisa a ver com a tentativa de Kizuna em retornar ao campo de batalha,sem dúvida estariam tramando algo.
A estratégia da missão sugerida não estava de acordo com os planos iniciais do Esquadrão Vermelho previamente arquitetados nas ruínas, no entanto agora com mais informações a kunoichi percebia que talvez lhes coubesse mais o plano de Norio, por enquanto. Esperava que a infiltração lhe trouxesse mais informações sobre os terremotos, que conseguisse proteger os civis e que de tabela acabasse descobrindo alguma coisa sobre as intenções de Ida, mas o seu principal objetivo era sem dúvida conseguir prover ao seu pobre povo.
Assim que o Daimyo timidamente depositou o dinheiro na mesa, Hanako pensou que para ela de nada valeria a quantia porém aceitou a oferta pensando que já seria uma pequena quantia a se juntar para ajudar o povo das ruínas e, por eles e para eles, aceitou. Eles mal tinham o que comer, fornecer comida era a prioridade, enquanto não tinham a zona rural, Hanako poderia comprar alguma comida de qualidade e outros suprimentos para todos se manterem por algum tempo. Para os de Suna qualquer ajuda seria bem vinda, não importa se estivessem usando máscaras e se auto intitulando "deuses da morte" enquanto tentavam estabelecer um contrato de confiança entre as duas equipes.
Hanako ficou surpresa com a condição dos shinigamis de, no futuro, possuírem parte das riquezas das minas. Cada mercenário tinha seu preço, afinal e ela não se sentia ofendida com a oferta que lhe pareceu minimante justa. Ela mesma se comprometera mentalmente a ter uma garantia das partes férteis da zona rural assim que conseguissem tomá-las, no entanto somente apresentaria suas condições quando lhe fosse incumbida a missão. Por enquanto Hanako silenciosamente observava todas as interações, esperava a boa vontade de Ryu assim como esperava o comportamento bizarro de Yata. Ela era uma líder, não uma mãe e todos ali eram adultos e perfeitamente capazes de responder por si, não repreendeu as atitudes do moreno mas assim que o mesmo depositara suas mãos nos ombros da ruiva com rapidez ela se desvencilhou e, retirando uma faixa vermelha que parecia mais uma decoração normal de seu kimono, apresentou sua bandana aos presentes.
— Espero que possamos trabalhar bem juntos, conto com vocês assim como podem contar comigo. Garantimos competência em combate e nossa palavra de shinobi que honraremos nossos compromissos de forma séria e responsável, esperamos o mesmo de todos vocês. Quanto às idiossincrasias de cada um — desta vez olhou para Yata se referindo ao episódio anterior que parecia tê-los incomodado —Entendam que nada é pessoal, todos aqui têm seus demônios internos e, algumas vezes, eles simplesmente falam um pouco mais alto. Gostaria, apesar das máscaras e falsas identidades, que enquanto equipe fossemos completamente honestos uns com os outros estrategicamente falando. Esta é a minha única condição para com o grupo — não esperava que fossem todos bons amigos e sinceramente não galgava isso, afinal eram mercenários contratados, o que significava que seriam voláteis e talvez não se estabelecessem ali por muito mais tempo, inobstante Hanako estava aberta à boa convivência e demonstrou isso tudo com sua fala, apesar da ainda desconfiança inicial que lhe era algo completamente normal: seu próprio noivo demorou muito tempo para conseguir a confiança da ruiva, ela era uma montanha um pouco difícil de ser escalada nesse sentido.
A estratégia da missão sugerida não estava de acordo com os planos iniciais do Esquadrão Vermelho previamente arquitetados nas ruínas, no entanto agora com mais informações a kunoichi percebia que talvez lhes coubesse mais o plano de Norio, por enquanto. Esperava que a infiltração lhe trouxesse mais informações sobre os terremotos, que conseguisse proteger os civis e que de tabela acabasse descobrindo alguma coisa sobre as intenções de Ida, mas o seu principal objetivo era sem dúvida conseguir prover ao seu pobre povo.
Assim que o Daimyo timidamente depositou o dinheiro na mesa, Hanako pensou que para ela de nada valeria a quantia porém aceitou a oferta pensando que já seria uma pequena quantia a se juntar para ajudar o povo das ruínas e, por eles e para eles, aceitou. Eles mal tinham o que comer, fornecer comida era a prioridade, enquanto não tinham a zona rural, Hanako poderia comprar alguma comida de qualidade e outros suprimentos para todos se manterem por algum tempo. Para os de Suna qualquer ajuda seria bem vinda, não importa se estivessem usando máscaras e se auto intitulando "deuses da morte" enquanto tentavam estabelecer um contrato de confiança entre as duas equipes.
Hanako ficou surpresa com a condição dos shinigamis de, no futuro, possuírem parte das riquezas das minas. Cada mercenário tinha seu preço, afinal e ela não se sentia ofendida com a oferta que lhe pareceu minimante justa. Ela mesma se comprometera mentalmente a ter uma garantia das partes férteis da zona rural assim que conseguissem tomá-las, no entanto somente apresentaria suas condições quando lhe fosse incumbida a missão. Por enquanto Hanako silenciosamente observava todas as interações, esperava a boa vontade de Ryu assim como esperava o comportamento bizarro de Yata. Ela era uma líder, não uma mãe e todos ali eram adultos e perfeitamente capazes de responder por si, não repreendeu as atitudes do moreno mas assim que o mesmo depositara suas mãos nos ombros da ruiva com rapidez ela se desvencilhou e, retirando uma faixa vermelha que parecia mais uma decoração normal de seu kimono, apresentou sua bandana aos presentes.
— Espero que possamos trabalhar bem juntos, conto com vocês assim como podem contar comigo. Garantimos competência em combate e nossa palavra de shinobi que honraremos nossos compromissos de forma séria e responsável, esperamos o mesmo de todos vocês. Quanto às idiossincrasias de cada um — desta vez olhou para Yata se referindo ao episódio anterior que parecia tê-los incomodado —Entendam que nada é pessoal, todos aqui têm seus demônios internos e, algumas vezes, eles simplesmente falam um pouco mais alto. Gostaria, apesar das máscaras e falsas identidades, que enquanto equipe fossemos completamente honestos uns com os outros estrategicamente falando. Esta é a minha única condição para com o grupo — não esperava que fossem todos bons amigos e sinceramente não galgava isso, afinal eram mercenários contratados, o que significava que seriam voláteis e talvez não se estabelecessem ali por muito mais tempo, inobstante Hanako estava aberta à boa convivência e demonstrou isso tudo com sua fala, apesar da ainda desconfiança inicial que lhe era algo completamente normal: seu próprio noivo demorou muito tempo para conseguir a confiança da ruiva, ela era uma montanha um pouco difícil de ser escalada nesse sentido.