País do Vento - Sunagakure

É um edifício centralizado na vila que realiza as funções administrativas. Ele contém o escritório do Kazekage e a câmara de reunião do Conselho de Sunagakure.


São estátuas construídas em respeito aos antigos e falecidos líderes da vila, sendo guardadas em uma sala no subsolo do Gabinete do Kazekage. Em frente as estátuas à uma grande mesa aonde ocorrem reuniões.


É um edifício em Sunagakure que consiste em um centro de treinamento para Estudantes da Academia antes de se tornarem genin. Possui um grande pátio para realização de treinos.


É um serviço público de Sunagakure criado para curar doenças ou ferimentos de civis da aldeia ou mesmo de ninjas profissionais. Tem uma equipe profissional de médicos ninja e alguns dispositivos médicos, estes usados para cuidados intensivos ou de emergência.


É uma estufa que se localiza próxima ao hospital da vila. Contém muitas espécies de plantas medicinais e contribui para proteger as plantas dos elementos ásperos áridos de fora.


As casas dos cidadãos são dispostas em toda a aldeia em várias ruas. A arquitetura única não é propensa a fogo, como a maioria das habitações são construídas a partir de misturas estáveis de areia, pedra e materiais de ferro.


É uma simples loja de armas a qual atualmente recebe não pelas vendas, mas sim do governo pelos seus serviços. Disponibiliza gratuitamente Armas Básicas e pode-se fazer encomendas de Armas Intermediárias aqui.


É uma grande sala onde marionetes danificadas durante a batalha para reparação ou demolição foram mantidas. Dentro desse estabelecimento também há muitas ferramentas práticas e peças para montagem de marionetes. Ali são guardados jutsus de Kugutsu.


É um local afastado do centro da vila aonde os cidadãos mortos da aldeia estão enterrados. Sua principal característica é que as lápides estão em linhas horizontais por uma grande montanha.


Criado pela própria terra em si, formam o beco sem saída que Sunagakure repousa dentro e protege a aldeia como uma defesa natural. Estes penhascos gigantes alcançam toda a Suna, estendendo-se a alturas no alto do céu, bem como fornecendo o perímetro de uma verdadeira cadeia montanhosa, tornando assim qualquer invasão uma tarefa difícil. A entrada através destas falésias é uma única falha estreita que atravessa o centro da formação. Guardado pesadamente por Shinobi, este caminho conduz em última instância para o portão principal da aldeia.




São uma cadeia de grades armadas em torno do Mar de Areia, servindo como aviso para se afastar da área.


É uma área próxima de Sunagakure aonde a areia cai com grande força para uma falha tectônica no chão, dando a impressão de uma "catarata de areia". Há algumas torres ligadas a ponte pela área aonde se fazem a vigia do local. Muitas vezes é usado como campo de treino e superação pelos Genins e Chunnins.


É uma duna de areia grande, isolada e situada próxima a Sunagakure. Devido a ser localizado dentro do deserto, a área em si é completamente cercado por areia, com exceção de uma rocha gigante no centro da duna. A própria rocha contém uma abertura pequena, tornando-a semelhante a uma caverna.


É uma pequena vila vizinha de Sunagakure e de extrema importância na economia e sobrevivência de todo o País do Vento. É a única poção de terra aonde as terras são férteis e recomendadas para o plantio, servindo como principal produtora dos alimentos consumidos em Sungakure. A vila é composta em maior parte por trabalhadores rurais e protegida com frequência por Jounins.




É o principal deserto que rege toda Sunagakure. O terreno é vastamente coberto de areia, tendo poucos lugares onde água fresca pode ser encontrada. Cactos venenosos, formações rochosas, areia rápida, correntes de areia, e um poço de cachoeira de areia também podem ser encontrados aqui, junto com ruínas antigas cheias de civilização do passado. Além disso, o deserto é o lar de muitos tipos resistentes de animais.


É uma grande extensão de terra que inicialmente era propriedade dos Nara. Agora serve como fronteira entre o País do Fogo e o País do Vento, sendo as árvores vivas e o verde o lado de Konohagakure e as árvores mortas e a terra seca o lado de Sunagakure.

Os raios fracos e laranjados do sol banhavam o céu crepuscular sobre Suna. Enquanto que a maioria dos poucos anciões e famílias se esconderiam em suas tendas e cabanas improvisadas a essa hora, uma única figura andava solitária sobre as areias que já perdiam seu calor diurno. Era um rapaz, parecia alerta, como se soubesse que a noite era perigosa nas ruínas do que outrora foi a aldeia.


Determinando que não haviam perigos, o rapaz tira seu capuz e sorri aliviado, afinal, finalmente uma noite calma depois de tantos meses turbulentos. Ryu poderia finalmente treinar ao ar livre, deixando um pouco suas praticas medicinais de lado, o rapaz corre até uma região mais afastada, ao sul do deserto da morte. Neste local haviam vários espantalhos e sacos de pancada cheios de areia molhada, estavam distribuídos aleatoriamente sobre uma clareira que assemelhava-se uma típica zona de treinamento.

Chegando lá, Ryu sacou seu bastão vermelho e fez movimentos de giro e guarda, simulando uma batalha com sua própria sombra. Ele ataca os espantalhos consecutivamente em vários pontos, treinando como em uma luta contra vários oponentes. Girando e saltando, o rapaz usou sua força bruta para desmembrar os espantalhos com a ponta de seu bastão, fazendo com que a areia incrivelmente pesada explodisse para fora destes. O sentido prático desse treino é aumentar a capacidade de resposta e a força utilizada em cada golpe, equilibrando agilidade e potência, mas, subjetivamente, o ruivo treinava apenas para se mover e afastar pensamentos preocupantes, numa tentativa de se aliviar momentaneamente dos fardos que carrega.


Depois de quase uma hora ter se passado, a noite já caia sobre o deserto, o que faria com que o treino do Uzumaki não durasse muito tempo. Já se preparando para ir embora, o rapaz é chamado atenção pela garota que se aproxima por cima, pelo relevo próximo. É Akane Hanako, que o convida para voltar com uma expressão séria. O rapaz a cumprimenta com um sorriso, rapidamente explicando por que estava ali. — Aah Hana-chan! Eu aproveitei que não está uma noite muito barulhenta para treinar um pouco, já faz um tempo que eu não deixo a enfermaria.


Logo mais, colocando de volta seu capuz, o ruivo salta e chega onde está a amiga que o observa e sorri dizendo:  — É bom descontrair, mas não se esqueça que a noite é bem mais perigosa do que o dia, vamos, vamos voltar. — afirmou ela, começando a caminhar ao lado de Ryu. Depois de alguns passos de conversa fora e risadas, o rapaz fecha seu semblante, parecendo preocupado.

— Naah, Hana-chan... — chamou hesitante, preocupado com a falta de suprimentos e abrigo seguro para os residentes. Ryu sabia como Hana se sentia em relação à aldeia, mas sentia que não havia futuro para eles se não conseguissem fortalecer e estabilizar o assentamento, as pessoas logo cederiam à fome ou ataques futuros e todos os que lutavam para defendê-las enfrentavam esse impasse.

— Quanto tempo vamos durar nesse lugar?

Última edição por Uzumaki Ryu em Qua Abr 08, 2020 10:50 pm, editado 2 vez(es)

Ryu abaixava a cabeça conforme o tom de Hanako se tornava mais sério, dentro de si sentia uma enorme tensão. O rapaz deixou-se levar pela preocupação, com o povo e com o País e acabou por expressar a dúvida que internalizava por meses. Desde sempre, esteve ciente de que tanto fugir e procurar um assentamento melhor quanto permanecer nas ruínas da Areia carregavam ambos riscos enormes, mas não tinha a intenção de demonstrar suspeitas quanto ao julgamento da amiga.


—Não me entenda errado Hana-chan... Querendo ou não, este lugar também é um lar pra mim. — Pausou, abaixou a cabeça como se estivesse pensando bem no que iria falar — Afinal, quando eu perdi tudo na minha terra natal, foi a Areia que me acolheu. — Ryu para de caminhar, ficando em frente à Hanako, abandonando o semblante preocupado e se tornando sério.

— Sendo assim, não precisamos necessariamente abandonar esse lugar para sempre, só precisamos nos reposicionar e achar uma maneira de fortalecê-lo. — Ele vira as costas, seguindo normalmente o trajeto de antes, com um passo mais empolgado.

O Uzumaki rapidamente volta ao seu usual comportamento positivo, vira somente o rosto para a ruiva e pisca com um sorriso otimista dizendo: — Nesse caso, eu talvez tenha uma ideia, he.



Última edição por Uzumaki Ryu em Qui Abr 09, 2020 12:06 am, editado 1 vez(es)

Notou a expressão insegura de Hanako e sorriu mais uma vez com os olhos fechados. Ryu não era a melhor pessoa com palavras, mas desde que eram crianças aquela cara queria dizer: Não se preocupe, vai dar tudo certo. Quando se tratava de gestos, o ruivo conseguia ser bem convincente.

— Non non, não vou me precipitar. Acho melhor compartilhar os detalhes quando Totsuka-san estiver de volta. — Disse, balançando o indicador em negação, referindo-se ao garoto que saíra em uma missão de reconhecimento há alguns dias.

— Até lá, vamos nos concentrar no que podemos fazer com o que temos, isto é, treinar nossos corpos e mentes! — Sugeriu vibrante, enquanto chegavam no acampamento improvisado, no lado mais escondido das ruínas. — Amanhã vamos fazer um dos meus treinos especiais, já faz muito tempo, será que a princesa escarlate está em forma? — Provocou Hanako amistosamente, com um sorriso no rosto e seu bastão empunhado.

Ryu levantou uma das sobrancelhas desacreditado enquanto escutava a ruiva responder as suas provocações. O discurso de Hanako inspirou o lado competitivo do ruivo ainda mais, então, com um gesto de socar a própria palma disse: — Vamos dançar então, Hime-sama hehe. — respondeu.

Embora sempre tentasse intimidar Hanako com o peso de seus treinos, o Uzumaki sempre admirava a garra da garota, que jamais descansou ou desistiu no meio. O espírito competitivo de ambos sempre fazia com que aumentassem a intensidade dos treinos a cada vez que os faziam, aumentando o desgaste mas ao mesmo tempo progredindo através da brincadeira e provocação, no final, para ele era uma grande diversão.

Ryu guardava as rações que tinha em sua posse em um bento, na intenção de salvá-las para depois, seguindo as orientações da amiga. Logo então seus caminhos se separavam enquanto o rapaz seguia para sua tenda, um pouco mais afastada de onde Hanako ficaria, ele anda de costas enquanto se despede calorosamente com um sorriso e um gesto com os dedos. — Até amanhã Hana-chan! Meus cumprimentos ao Nii. — encerrou, referindo-se a Hiroshi Hayato, com quem tinha adquirido uma forte relação de parceria e respeito ao longo da relação entre ele e Hana.

O dia havia chegado em Suna, com o passar do nascer do sol, logo a temperatura do deserto começava a subir, até alcançar seu pico escaldante de sempre. Embora nunca se acostumasse com o calor, de certa forma Ryu o considerava importante: ele denotava a força e a resiliência da aldeia, onde só os humanos mais bem preparados conseguiam sobreviver.

Saindo de sua tenda, tendo dormindo apenas algumas horas devido a vigia que deve manter durante a noite, o rapaz está com sua bolsa ninja cheia, com armas e suprimentos separados. Ele se livra de sua bandana e cachecol para lidar com o quente dia e segue de tenda em tenda, deixando nas portas de seus colegas bilhetes informando a hora e local do treinamento do dia.


Ryu segue para o campo antes da hora e devora um pão de manteiga, duro como rocha pelo tempo que havia passado desde que foi assado e logo se prepara para seu treinamento. O jovem queria aperfeiçoar ainda mais sua técnica de combate solitária, por isso se adiantou.

Sem demora, Ryu levanta as mãos e forma o selo do bode, tentando concentrar o seu chakra ao ponto de senti-lo correr para seu corpo, podendo assim direcioná-lo para os pontos desejados. A técnica que o ruivo tentava desenvolver, envolvia aumentar a velocidade com a qual seu chakra corria pelo sistema circulatório, pressurizando-o gradativamente. Com um grande volume de chakra colocado em um ponto pequeno de suas articulações e depois liberado, a diferença de pressão geraria um estilingue com o membro escolhido na direção apontada, o que causaria um impacto muitas vezes maior e mais rápido do que um soco comum.

Ryu se esforçava então para manter o fluxo de chakra correndo enquanto pressurizava-o em suas articulações dos braços. Quando achava que tinha colocado o chakra no lugar certo, ele liberava-o e socava um boneco de areia. Falhando, ele tentava mais uma vez até que a sensação parecesse perto da intenção.

O garoto prosseguiu por muito tempo nesse treinamento único, até suas articulações e punhos começarem a doer pela forte tensão. Mesmo afligido pela dor, decidiu que não pararia de aperfeiçoar essa técnica enquanto seus companheiros não chegassem.