De passos calmos e mente turbulenta, o rapaz portador de cabelos prateados acompanhava o grupo sem retirar as mãos das mangas opostas de seu quimono. Quando o grupo fugiu de Konoha, decidiram-se manter ativos na guerra a fim de acabar com ela. A verdade era que cada nação queria, de fato, acabar com a guerra. Entretanto, o único meio que os países conheciam de fazer isso era aniquilando seus adversários. O Sistema Shinobi havia sido construído daquela maneira, com raízes tão profundas que se alimentavam inteiramente da escuridão. Infelizmente, o seleto grupo só percebeu isso tarde demais. Quem diria que seu pai enfim lhe ensinaria uma lição, mesmo que não tivesse sido da maneira mais agradável possível.
Balançou sua cabeça, afastando o pensamento.
Tinha ciência perfeita de que o que acontecia no País do Vento era pura política, frutos das raízes do Sistema Ninja. Mesmo que o País do Vento tenha saído da guerra por conta própria, os ataques não paravam. O que levava o homem a querer eliminar aquilo que sequer é uma ameaça? Ganância? Desespero? Não importava o quão inteligente Fubuki se tornasse, sentia que nunca conseguiria a resposta para aquilo. O daimyõ, figura mais importante da nação do vento, estava em uma situação tão desastrosa que precisava contratar mercenários a um baixo custo para que seu povo consiga sobreviver. O estômago de Fubuki revirava, ele sentia uma raiva estridente e uma tristeza pontuda lhe incomodando sempre que pensava naquela situação. Por que ainda tentam retirar algo do País do Vento que já habitava pouca vida? Aquilo não lhe descia.
Assim que o grupo se afastou o suficiente de qualquer um que pudesse estar escutando no meio daquela vila comercial, Fubuki só precisou de uma observação rápida ao redor, mesmo sem o Byakugan, para constatar que estavam de fato sozinhos, o que foi reafirmado por Shiro em seguida. Ouviu atentamente o que o rapaz tinha a dizer e não poderia concordar mais. A escolha de Shiro como líder havia sido unânime, ao menos para o rapaz. Em tempos um pouco mais tranquilos, o Hyuuga sonhava com o dia em que seu melhor amigo se tornaria o Hokage e teria sua face esculpida ao lado dos outros grandes Hokages da folha. Às vezes se perguntava se seu pai havia tido o rosto esculpido da mesma forma...
Balançou sua cabeça, afastando o pensamento.
Mesmo que os tempos fossem outros e o sonho de se tornar Hokage tenha sido varrido junto da vila no ataque do Duas-Caudas, o líder nato que havia em Shiro nunca desaparecera. Fubuki nunca foi do tipo que daria um bom líder, ou bom em qualquer coisa, na verdade. Ele era extremamente diferente do amigo. Ele era inteligente e saberia muito bem coordenar ataques de forma competente, além de saber agir sob pressão e tomar as medidas que mais fossem favoráveis. Entretanto, sua insegurança crônica impedia que ele sequer pensasse comandasse um esquadrão, ainda mais um esquadrão tão importante para ele quanto sua família. Fubuki não era um bom líder. Mas Shiro era e o albino o seguiria até o fim do mundo.
Não respondeu a pergunta verbalmente, apenas fez um movimento singelo com a cabeça. Era óbvio que ele iria. Mesmo que fosse sozinho, iria lutar pelo que sempre lutou. Se sentia extremamente ao ver que seus amigos, principalmente Shiori, estavam de acordo com a missão. Não pôde deixar um sorriso efêmero escapar de seus lábios.
Balançou sua cabeça, afastando o pensamento.
Tinha ciência perfeita de que o que acontecia no País do Vento era pura política, frutos das raízes do Sistema Ninja. Mesmo que o País do Vento tenha saído da guerra por conta própria, os ataques não paravam. O que levava o homem a querer eliminar aquilo que sequer é uma ameaça? Ganância? Desespero? Não importava o quão inteligente Fubuki se tornasse, sentia que nunca conseguiria a resposta para aquilo. O daimyõ, figura mais importante da nação do vento, estava em uma situação tão desastrosa que precisava contratar mercenários a um baixo custo para que seu povo consiga sobreviver. O estômago de Fubuki revirava, ele sentia uma raiva estridente e uma tristeza pontuda lhe incomodando sempre que pensava naquela situação. Por que ainda tentam retirar algo do País do Vento que já habitava pouca vida? Aquilo não lhe descia.
Assim que o grupo se afastou o suficiente de qualquer um que pudesse estar escutando no meio daquela vila comercial, Fubuki só precisou de uma observação rápida ao redor, mesmo sem o Byakugan, para constatar que estavam de fato sozinhos, o que foi reafirmado por Shiro em seguida. Ouviu atentamente o que o rapaz tinha a dizer e não poderia concordar mais. A escolha de Shiro como líder havia sido unânime, ao menos para o rapaz. Em tempos um pouco mais tranquilos, o Hyuuga sonhava com o dia em que seu melhor amigo se tornaria o Hokage e teria sua face esculpida ao lado dos outros grandes Hokages da folha. Às vezes se perguntava se seu pai havia tido o rosto esculpido da mesma forma...
Balançou sua cabeça, afastando o pensamento.
Mesmo que os tempos fossem outros e o sonho de se tornar Hokage tenha sido varrido junto da vila no ataque do Duas-Caudas, o líder nato que havia em Shiro nunca desaparecera. Fubuki nunca foi do tipo que daria um bom líder, ou bom em qualquer coisa, na verdade. Ele era extremamente diferente do amigo. Ele era inteligente e saberia muito bem coordenar ataques de forma competente, além de saber agir sob pressão e tomar as medidas que mais fossem favoráveis. Entretanto, sua insegurança crônica impedia que ele sequer pensasse comandasse um esquadrão, ainda mais um esquadrão tão importante para ele quanto sua família. Fubuki não era um bom líder. Mas Shiro era e o albino o seguiria até o fim do mundo.
Não respondeu a pergunta verbalmente, apenas fez um movimento singelo com a cabeça. Era óbvio que ele iria. Mesmo que fosse sozinho, iria lutar pelo que sempre lutou. Se sentia extremamente ao ver que seus amigos, principalmente Shiori, estavam de acordo com a missão. Não pôde deixar um sorriso efêmero escapar de seus lábios.